“Ouvidor Geral” para o jornal Primeira Edição de 04-04-2022 – Geraldo Câmara
CONSTRUÇÃO SE VIU
A construção civil sempre foi o forte empregador deste país. Com altos e baixos, com crises e sem crises construir sempre foi relativamente bom. Mas, houve época em que era mais do que o bom. Era “boom”. A construção que se viu nos anos 70, principalmente de apartamentos, por todo o país era digna de admiração em função de um enorme equilíbrio entre oferta e procura em quase todos os estados brasileiros. Construtoras e imobiliárias eram os grandes clientes publicitários das agências e dos veículos de comunicação que chegavam a não ter espaços suficientes. Lembro-me de imobiliárias nacionais que atuavam em 10 ou mais estados como foi o caso da Unimov, originária do Recife e estabelecida com lançamentos no eixo Rio-São Paulo e muitos outros lugares. Os lançamentos eram feitos em um fim de semana e, fora a reserva técnica, eram vendidos invariavelmente em 48 horas. As imobiliárias empreendiam verdadeiras batalhas publicitárias para ver quem vendia mais e em prazos mais curtos. No eixo Aracajú / Maceió quem dava as cartas era a Habitacional, a Habilar e a Comlar que tinham lançamentos uns atrás dos outros. Este colunista que, como publicitário, criou várias campanhas para aquele grupo, foi o autor de um dos maiores lançamentos imobiliários de todos os tempos, aqui mesmo em Maceió, que foi o do Edifício Michelangelo, perto do Maristas. Na época utilizamos uma campanha milionária e compramos duas horas da TV Gazeta para exibição exclusiva do filme “Agonia e Êxtase” usando os intervalos para o grande lançamento. Ao término do filme abrimos as portas do “stand de vendas” e o resto nem precisamos falar. Um sucesso sem precedentes, testemunhado até hoje pelo amigo Joaquim Santana, então executivo do grupo Habitacional, agora presidente da Teto. Hoje sentimos que, na propaganda imobiliária, os bons ventos voltaram a soprar. Nunca como antes mas estão voltando. O que precisamos saber é se os resultados são tão favoráveis como eram. Se a construção civil pode voltar a ser campeã e responsável por um desenvolvimento como o daquele tempo. Na verdade, construção “se viu” nos velhos e memoráveis tempos.
DESTACÔMETRO

O destaque vai para o advogado especialista em trânsito, Emannuel Costa, que já dirigiu brilhantemente a Lei Seca no estado de Alagoas e que, agora, pretende doar o Estado com um mandato na Assembleia Legislativa.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Começou tudo de novo e entramos no período eleitoral visando presidência da república, governadores, senadores e deputados federais e estaduais. A campanha começa como não gosto mostrando um enorme radicalismo de eleitores que vão as raias da loucura. Será?
Isso está na cara que vai acontecer porque a campanha está nas ruas há muito tempo, aliás desde que este governo atual começou mostrando aspectos drásticos de opinião e de comportamento. Mas, quem resolve mesmo é o nome na urna.
Aliás, urna que também pelo atual governo tem sido execrada e dita fraudulenta quando na verdade ultrapassa a todos os países do mundo pela lisura com que é manipulada e colocada nas eleições brasileiras.
Mas, isso também não importa mais porque todas as provas já foram dadas sobre a importância e sobre a tecnologia absolutamente corretas da urna eleitoral brasileira. Acho que alguns preferiam voltar aos tempos em que se colocavam cédulas dentro de envelopes.
Eu era menino, mas me lembro muito bem que as cédulas não eram uniformes. Cada candidato colocava o que queria para uso dos eleitores e eles, eleitores colocavam num envelope todos os candidatos, de deputado a presidente. Uma loucura!
O fato é que chegamos a mais uma eleição, ou período eleitoral com os candidatos ainda postos com reservas, alguns se achando os donos do pedaço e outros arriscando com o que têm, tipo “lá na frente eu negocio” e por aí vai.
Daqui a pouco vai começar o “horário da mentira”. Não que todos os candidatos sejam mentirosos, mas muitos o são e inventam as frases de maior efeito para tentarem levar suas candidaturas ao sucesso.
Bem, o fato é que, certo ou errado, ainda é a festa da democracia. A hora em que o cidadão tem a oportunidade de colocar quem ele quiser para dirigir destinos dessa nação. O negócio é aproveitar e tentar fazer o melhor para o nosso país.

Otávio Lessa (foto) presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, empolgado com o crescimento e a transparência daquela instituição. Tecnologicamente foi dado um pulo grandioso para que os jurisdicionados estejam atendidos em todas as suas necessidades. E fisicamente, já em obras, a sede da Escola de Contas.
ABRAÇOS IMPRESSOS

Os abraços impressos vão para o notável Noaldo Dantas Filho que, como consultor para assuntos de Planejamento Estratégico supera a si próprio e transmite para gregos e troianos a melhor maneira de gestão. Pública ou privada.