DA TRISTEZA DE SER ANALFABETO…
…na Alemanha. Até me orgulho de viajar por aí e falar, escrever e ler muito bem em inglês, francês, espanhol e no nosso querido português, claro! Mas estou na Alemanha onde para me expressar fica fácil porque quase todos falam o inglês. Porém na hora de ler, de estar num estabelecimento comercial, num supermercado, na rua com as placas e cartazes, com os jornais, revistas, etc, etc, bate a imensa tristeza de não conseguir ler nada na dificílima língua alemã. E você fica absolutamente desnorteado pedindo sempre que alguém diga a você o que é aquilo, o que está escrito, óbvio se você tiver alguém com quem conversar em outro idioma. Essa reflexão nos leva aos inúmeros analfabetos de nosso Brasil que ainda não lêem a língua pátria e que não são entendidos pelas autoridades incompetentes que deixam que isso aconteça já que os índices de analfabetismo, não só entre crianças, mas entre inúmeros adultos assustam. No nordeste principalmente as coisas são para lá de feias nesse sentido e, ainda que um novo presidente assuma que educação tem que ser fundamental nesse país vamos continuar a vivenciar o atraso e a infelicidade dos que não conseguem traduzir o que está escrito por todos os cantos de suas vidas. Claro que um dia já fomos analfabetos mas, crianças, seguindo o ritmo natural da vida e, no passo a passo chegando lá. Penso nos que não conseguiram chegar lá e que devem estar, como eu agora, nas Alemanhas da vida precisando de apoio para ler o que nos cerca por todos os lados. Detalhe: aqui não existe tradução de nada do que está escrito publicamente. Nem para o inglês. Daí…tomara que os eleitos entendam este recado.
DESTACÔMETRO
O destaque vai para uma curiosidade e serve para que os meus amigos de bares e restaurantes copiem. As bandejas para servirem cerveja na Alemanha são assim e, portanto, os copos não têm o perigo de cair. Nem as bandejas, claro.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Ainda temos muito chão para caminhar nessa nossa viagem por uma parte da Europa. Viagem que está nos deixando encantados até porque temos a companhia de gente boa estabelecida por aqui há muitos anos e que a tudo nos facilitam.
Desde entender o que está escrito até nos recomendarem e nos acompanharem aos melhores lugares e que nem sempre o turista comum tem acesso. Diga-se de passagem essa é uma das melhores coisas de uma viagem
Estamos tendo a oportunidade de vivenciar o dia a dia do alemão, de conviver com seus hábitos, de frequentar os lugares que eles frequentam e aí a visão é outra porque é também de profundo aprendizado do dia a dia.
Verificar o respeito que as pessoas têm umas pelas outras, pelos seus espaços, pelas próprias cidades com uma limpeza extraordinária, com um trânsito absolutamente civilizado com lugar para tudo e para todos.
E a propósito estamos vendo cidades menores e verificando a limpeza, o trato pelo piso das vias e rodovias, as calçadas por onde se anda sem empecilhos. tudo dentro da melhor administração que as cidades devem ter.
Ah…para quem gosta de um uisquinho como eu é melhor tomar em casa porque normalmente os estabelecimentos não servem uísque a não ser um ou outro. Também pudera, na terra da cerveja quem quer saber de outra coisa, não é?
É muito comum os estabelecimentos que são cervejarias e que fabricam a sua própria cerveja servida lá. Marcas sempre diferenciadas no sabor, na textura e até na maneira como são fabricadas. A Dieta vai pro alto…kkkk
E a partir daí, como se come bem na Alemanha. As carnes apetitosas e muito bem feitas, a paixão pela carne de porco, principalmente o famoso joelho de porco que é servido tanto assado como cozido. Uma delícia!
Na próxima edição vou falar do Museu do Pós-Guerra na cidade de Bonn que me deixou entusiasmado e de nossa fantástica cicerone, a amiga Lia, brasileira, também conquistada aqui nessa nossa maravilhosa viagem.
Atenção, brasileiros. o governo alemão incentiva filhos e dá aos casais 500 euros por filho e ainda estimula para que tenham mais já que o país está envelhecendo e não é isso o que se quer. Ah! os asilos de velhinhos são fabulosos!
Tive a oportunidade de assistir (foto) a um protesto na cidade de Bonn onde muitas mulheres se reuniram debaixo de um enorme frio e esquentaram o canto e os gritos de “Ele Não”. Claro que aconteceu em várias cidades da Europa.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Os abraços impressos da semana vão para um grupo fantástico de mulheres brasileiras que vivem na cidade de Koln (Colônia) e, por intermédio de nossa anfitriã, Vanúzia Rocha, Vanessa e eu fomos convidados para o aniversário de Dila, sua irmã e uma nova e fantástica amiga.