A REPERCUSSÃO DAS ELEIÇÕES NA EUROPA
Por coincidência ainda estamos vivendo alguns fantásticos dias na Europa com um foco muito grande na região da Alemanha, Bélgica, Holanda e tivemos a oportunidade de conversar com muita gente desses países e de brasileiros também radicados por aqui e, como não poderia deixar de ser um desses assuntos é a grande polêmica estabelecida no Brasil quando duas forças políticas estão tão acirradas que mais parecem figurantes de uma grande guerra. É essa a impressão que nós brasileiros estamos passando no exterior uma vez que fica difícil entender a engrenagem de uma democracia com radicalismos tão reais. O fato também de o mundo ter sabido do mar de corrupção por que passa o Brasil é um assunto muito discutido onde grupos tentam entender tantas condenações e prisões e outros buscam sensatez no fanatismo de outra facção que se diz salvadora da pátria. nem um nem outro lado estariam num bom momento para dirigir o Brasil, essa a repercussão real para quem entende ou quer entender de Brasil. e a grande pergunta que fica é porque não aconteceu uma terceira força que pudesse evitar a radicalização criada e que se estenderá até o segundo turno das eleições brasileiras. Meu comentário mostra apenas que os assuntos de Brasil estão também no exterior, no Velho Mundo e que cada vez mais precisamos aperfeiçoar a imagem do nosso país para que tenhamos o respeito que merecemos.
DESTACÔMETRO
O destaque vai para o incrível Atomium que está na cidade de Bruxelas (Bélgica) erguido em 1958 por ocasião da Feira Mundial daquela cidade e até hoje amplamente visitado como o fizemos também.
PÍLULAS DO OUVIDOR
A Bélgica, mais particularmente Bruxelas, nos pareceu uma espécie de quintal da Alemanha apesar de ter toda uma personalidade e de ser a capital da Europa abrigando o Parlamento Europeu. Mas falta a estrutura das cidades alemães.
Muito bonita, sem dúvida, tem sua estrutura sim, mas talvez seja o toque de personalidade, de uma certa dureza, mas sobretudo de uma seriedade absoluta que existe com o povo alemão e que fascina quem gosta de organização.
A propósito, quando escrevo essa coluna o faço do navio “River Voyager”, fantástico, com tudo que um bom navio pode apresentar e que navega nos rios Reno e seu afluente o Moses.
A cada parada, em cada cidade, não importa o tamanho, como Koblenz e Bernkastel, sentimos a infra-estrutura funcionando, nos mostrando a cada olhar as ruas perfeitas, as calçadas corretas, o trânsito correto e o povo educado.
A Alemanha é o país da cerveja. O que se toma, o que se fabrica é impressionante. Acabei por dar uma folga ao meu uisquinho e entrar na cerveja, não só para entrar no clima como porque é até difícil encontrar uísque em cada esquina.
Também é país dos carrões com marcas como BMW, Mercedes Benz, Skoda, muitas marcas e modelos de todos os tipos. Curiosamente, apesar do frio em boa parte do ano, amam os conversíveis e a um pouquinho de sol desfilam de capota aberta.
A propósito os carros com mais de vinte anos são visivelmente conservados. e digo isso para dar uma informação aos aficcionados. Compra barato e pode levar para o Brasil por conta da idade do veículo.
Como levar? Facílimo. Coloca num “container” e ele chega por aí de navio no porto mais próximo. Um “container” com todo o despacho custa cerca de 5 mil euros, ou seja, 25mil reais. O carro? Depende. Pode ser bem mais barato.
Impressionante é o Museu do Pós Guerra, em Bonn que já foi capital da Alemanha. Vou fazer uma coluna só mostrando o que foi o poder de recuperação do país alemão no pós Segunda Guerra Mundial.
Impressionante e merece muito o nosso destaque a presença do trem (foto) em toda a Europa não só como veículo extremamente importante na integração de países como também na mobilidade urbana. Rápidos, limpos e confortáveis.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Os abraços da semana vão para o casal Hohst Lahmar e Vanuzia. Nossos anfitriões em sua casa de Colônia, na Alemanha e ele, comandante do navio River Voyager no qual viajamos pela região do Mozen por três inesquecíveis dias. E também anfitrião de primeira.