A nossa fórmula da empregabilidade

Num país de grandes extensões territoriais como o Brasil e com uma demografia absolutamente variada dependendo da região, a empregabilidade torna-se cada vez mais difícil de ser administrada se os parâmetros atuais forem mantidos. Até porque nos mais de cinco mil municípios a grande maioria deles não tem atividade econômica suficiente para manter as famílias sem que haja a migração para centros maiores e mais produtivos. O que, sem dúvida alguma gera uma concentração que incha as cidades receptivas.

Quem assiste aos debates verifica que nenhum dos candidatos presidenciáveis apresenta fórmulas capazes de resolver o problema de desemprego, hoje chegando à casa dos 14 milhões, sem contar que existem pessoas totalmente inativas e que poderiam estar ativas contribuindo para uma mudança na economia do país.

Nossa fórmula assusta pela simplicidade porque busca no povo, de um modo geral, a produtividade que o Brasil precisa para mudar totalmente sua situação atual sem depender de investimentos externos ou de implantação de grandes indústrias que, diga-se de passagem, empregam muito pouco diante da necessidade da população brasileira. Vamos à ela.

Primeiro, o governo federal com a participação dos estados e dos municípios traçará um mapa vocacional de todo o país para que fiquem definidas as áreas mais factíveis de implantação. Após é criado um grande organismo nacional que será o responsável pelo estímulo, orientação, fiscalização e impulso do sistema cooperativista e associativista em todos os rincões do país proporcionando capacitação e qualificação para produção, aperfeiçoamento de produtos e serviços, além de em determinados casos toda a questão de distribuição e logística.

Este organismo a que nos referimos será assessorado pelos estados e municípios que estarão também envolvidos na maximização do projeto. Para que se tenha uma noção da grandiosidade e da rapidez de sua implantação o trabalho será feito com base no mapa vocacional que definirá para cada local que tipo ou tipos de negócios poderão ser desenvolvidos em coletividade. Com isso cria-se um imenso sistema que obviamente só poderia ser detalhado na elaboração de um também grande e objetivo plano de trabalho.

Na certeza de que todos os municípios do país poderão ser envolvidos e para os quais o projeto ganha um sonho, sem utopia, que é o da fixação das famílias aos seus lugares de origem.

Como observação final, independente de ser um plano nacional, o projeto pode também ser considerado para cada uma das administrações estaduais. Coragem e vontade política é o que falta.

 

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