“Ouvidor Geral” para o jornal Primeira Edição de 28-06-2021 – Geraldo Câmara
REDESCOBRINDO BANANEIRAS
Bananeiras é uma cidade paraibana que fica em região montanhosa a 138 km de João Pessoa e a 75 km de Campina Grande. Absolutamente privilegiada pelo seu clima, aquele friozinho gostoso que só faz bem, Bananeiras me surpreendeu, após mais de 25 anos sem por lá estar. Além da cidade em si, gostosa e boa de se ver, os passeios pelas estradas e ruas da cidade vão descortinando paisagens encantadoras e a descoberta de condomínios como só se vê nos Estados Unidos e em alguns do sul do país. Um deles, imenso, abriga campo de golfe, casas muito bonitas e bem construídas, alamedas perfeitas e uma imensidão de contornos geográficos que expulsa a monotonia e nos aproxima do paraíso. Bananeiras, ah, tem bananeiras sim e você as encontra logo na entrada nos acostamentos da estrada pitoresca já se aproximando da cidade. E tem mais, muito mais para se descobrir como os engenhos com as melhores cachaças do estado, uma de suas vocações, incluindo algumas famosas que de há muito entraram no mercado nacional e até internacional. A volta a Bananeiras pela mão de meu filho Dinho proporcionou-me uma volta ao passado quando vivi na Paraíba, por ela me apaixonei e jamais a esqueci.
DESTACÔMETRO

O destaque vai para a garra e o profissionalismo do nosso secretário de segurança, Alfredo Gaspar que com competência vai colocando os criminosos bem afastados da sociedade alagoana.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Não dá para entender essa coisa toda que está acontecendo em redor deste Lázaro, fugindo há quase quinze dias sem que todo o aparato de polícias estaduais e até federal consiga colocar a mão no bandido.
O que já se gastou nessa operação é algo assustador, mas como diziam os antigos “neca de pitibiriba” do louco e desvairado Lázaro. Daqui a pouco começam a prender e até já começaram os que o viram rondando as madrugadas. E nada dele.
Mais um São João, mais um mês de junho sem as famosas festas, sem as quadrilhas, sem as meninas de fitinha em inocentes bailes de interior e nem mesmo as grandes farras dos que sempre puderam exercitá-las.
Claro que não somos inocentes e sabemos que algumas aglomerações escaparam por esse mundo de meu Deus com as festas clandestinas em muitos pontos do Brasil. O que é uma pena porque é melhor perder uma festa do que a vida.
Saiu uma primeira pesquisa do tipo “se as eleições fossem hoje”. Cheguei a pensar que fosse “fake” até que o Jornal Nacional a divulgou dando conta de que Lula estaria com 49% dos votos e Bolsonaro com 23%. Em sendo real, a guerra já começou.
Aliás, com esse prognóstico ou com qualquer outro já se sabe que o que vem daqui para frente será uma guerra de radicais com enorme perigo para a independência do eleitor comum. Não se pode admitir uma eleição com excesso de ânimos.
Enquanto as eleições eram um acontecimento cívico e patriótico para o nosso país tudo corria bem e quem perdesse respeitaria o direito do ganhador. Hoje não sabemos realmente o que poderá acontecer e com qualquer resultado.
Enquanto isso a pandemia cresce, as vacinas chegam lentamente e não na proporção do que necessitamos fazendo com que os casos aumentem, os hospitais lotem e o vírus fique ganhando as batalhas no dia a dia.

A juíza Fátima Pirauá (foto), sempre presente e de olho aberto para os problemas mais sérios da sociedade, principalmente os que envolvem a criança e o adolescente. Este é só um dos trabalhos dignificantes de Fátima.
ABRAÇOS IMPRESSOS

Meus abraços, completando o que disse no artigo principal vão para a cidade de Bananeiras, seus habitantes e até para os homens e mulheres que conduzem a Paraíba, a maioria com suas casas naquele paraíso. Na foto um destaque de um dos condomínios de lá.