Ouvidor Geral 14-06-2021

“Ouvidor Geral” para o jornal Primeira Edição de 14-06-2021 – Geraldo Câmara

EU VI BRASÍLIA EM 1959

No ano de 1959 as obras de Brasília estavam em plena efervescência. Juscelino e seu governo não pensavam noutra coisa senão na inauguração da nova capital que deveria ocorrer no ano seguinte. Eu tinha exatamente 21 anos e vibrava com aquele presidente que estava fazendo uma revolução em nosso país. Apareceu uma oportunidade ímpar, via meu pai, para que eu conhecesse a nova cidade antes de inaugurar. Não me fiz de rogado e num avião do Loyd Aéreo Brasileiro saí pela manhã e ao sobrevoar a nova cidade o susto já foi grande. O maior canteiro de obras que já havia visto; o maior conglomerado de máquinas e operários; o maior, o maior, tudo o maior. E, então, numa comitiva fomos conhecer os prédios públicos que estavam sendo construídos, alguns já prontos, como o Alvorada e o Planalto. Fiquei entusiasmado e absolutamente admirador de duas figuras incríveis: Lúcio Costa, o urbanista de Brasília que um dia tive a honra de conhecer e Oscar Niemeyer que, infelizmente, nunca pude cumprimentar em minha vida apesar de durante um longo tempo ter frequentado alguns dos mesmos ambientes e personalidades que ele. Que pena! Há alguns anos se foi um dos maiores homens desse país aos 105 anos e não pude apertar-lhe a mão uma única vez sequer. Meus respeitos a esse incrível brasileiro, Oscar Niemeyer, que soube levar sua longevidade com a devida honra, com trabalho até o último momento e só não o fez mais porque Deus devia estar precisando dele lá por cima. E os desejos de que bons quadros como ele dêem seus conhecimentos a esse país com muitos anos de vida.

DESTACÔMETRO

             O destaque vai para o médico veterinário Maurício Aquino que, em boa hora no Bartpapo do último sábado na BAND fez uma bela apresentação de como funcionam os Planos de Saúde Animal. Uma grande saída para os cuidados redobrados com seu “pet”.

PÍLULAS DO OUVIDOR

Lamentável o falecimento, último sábado do ex vice-presidente da república, Marco Maciel. Uma figura fantástica que, independente da bagagem cultural conseguiu dar dignidade a todos os cargos que ocupou.

Fernando Henrique de quem ele foi o vice sempre disse que era um achado fora de série um vice como aquele. Trabalhou por dois mandatos com uma fidelidade canina, mas deixando gravada a sua trajetória no Brasil.

Na década de 90 tive a honra de recebê-lo em minha casa de João Pessoa e de gravar um Bartpapo com ele. Entrevista essa que há poucos meses exibi aqui em Maceió dentro do quadro do Bartpapo “Memórias”.

Por conta de um neto que joga pelo Botafogo do Rio de Janeiro – Kayan – tenho assistido alguns jogos do Sub-17 no Brasileirão. Impressionante como tem gente boa nessa nova geração. Aula de futebol para os grupos mais avançados.

Marcos Sampaio, o Marcão do cinema é um lutador pela 7ª Arte principalmente aqui em Maceió com o seu Cine Arte Pajuçara. Uma beleza de casa que, juntamente com o teatro e com exposições fazem sucesso. Breve reaberto.

E as brigas na CPI continuam a todo o vapor. De um lado o relator Renan Calheiros e do outro os convidados para deporem. Uns vão lá e defendem o presidente discretamente. Até agora não vi nenhuma defesa totalmente aberta.

Estamos num mês de junho absolutamente atípico por conta da pandemia. Nada de fogueiras nas ruas, nada de festas e nem de bandeirolas. Afastaram os Santos Antônio, João e Pedro e deram uma folga para eles.

O Dia dos Namorados que aconteceu neste último sábado foi comemorado com os restaurantes fechados, nada de baladas, nada de nada a não ser os agarradinhos dentro de casa como manda o figurino.

Por isso, Vanessa e eu (foto) não deixamos de comemorar o nosso dia. Dentro de casa, sim, mas com muito amor dentro de nossos corações. Um amor que vem de longe, mas cuja chama não se apaga nunca. Graças a Deus.

ABRAÇOS IMPRESSOS

                  Pense num jornalista que gosta do que faz e que o faz com competência critério e honestidade. Privo com ele diariamente e falo de cátedra. Valtenor Leôncio, nossos abraços impressos pelo justo recebimento do prêmio Odete Pacheco.

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