“NINGUÉM SE PERDE NA VOLTA!”
O grande escritor José Américo de Almeida no seu romance A Bagaceira já dizia que “voltar é uma forma de renascer e ninguém se perde na volta”. Certíssimo estava o nosso escritor nordestino e mais certo ainda se vivesse os tempos que estamos vivendo com muitos morrendo e, se Deus quiser e Ele quer, com a grande maioria vivendo e aprendendo a reviver, não só na acepção da palavra, mas na realidade com que o mundo se nos apresenta agora. Saber reviver será o nosso trunfo do hoje para construirmos o mundo do amanhã. O mundo do pós pandemia. O mundo que nos tira do medo e nos entrega a uma nova verdade. Porque ela existe, sim. Das cabeças pensantes do hoje à formação de um novo mundo, novos pensamentos, novas criações, novos planejamentos que surgirão e já estão surgindo porque esse novo normal que tanto queremos certamente virá imbuído também de mentalidades mais abertas, tanto para os negócios quanto para os governos e para as famílias. Para a concepção de sociedade plural e não egoísta. Para a ocupação real de espaços necessários e não megalômanos. Para uma gestão mais justa de pessoas. Daí termos que nos preparar com a velocidade do raio para encararmos o fato de que já não somos os mesmos. De que estamos deixando cair as máscaras para o uso de outras mais palpáveis. De que ainda inconscientemente estamos nos dando conta de que o mundo ainda existe, que estamos nele, que estamos voltando e que precisamos nos cuidar para seguirmos a máxima do nosso escritor e não nos perdermos na volta.
DESTACÔMETRO

O destaque vai para um bom amigo e um grande profissional na sua área. Dario Arcanjo, o homem que transformou a antiga FITS na UNIT de hoje, um projeto de sucesso na área da educação. Dario é o seu Reitor em Alagoas.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Com o artigo de cima quisemos mesmo alertar a todos e a nós mesmos que estamos tendo uma enorme oportunidade de renovação, de vislumbramos novos horizontes, de termos uma melhor perspectiva de vida profissional e familiar.
Esquecendo até os valores religiosos para que não sejam confundidos alhos com bugalhos essa oportunidade de mudança para melhor é viável, é palpável, é visível; e se a perdermos, aí sim estaremos em caminho inverso ao do futuro.
O trabalho “home office”, por exemplo é uma experiência que nos deixa boquiabertos do como dá certo. De como é viável. De como empresas e empregados, instituições e funcionários estão se dando bem com o método.
Não que ela, a prática, venha a ser estendida de um modo geral, mas ela demonstra que é possível ter rentabilidade, produtividades mesmo sem que precisemos estar eternamente presentes nas oito horas diárias. Algumas profissões e funções, claro!
Mas isto é apenas um exemplo porque o que imaginamos é que novos métodos e sistemas comerciais, industriais e institucionais tomarão conta de todos na busca pela eficiência e pela justiça social. Tenham a certeza disso.
É por isso, dentre outras coisas que essa nova safra de vereadores e, sobretudo de prefeitos que virão por aí com as eleições terão que ser examinados pela ótica do amanhã, pela visão da cada qual para uma administração moderna e decente.
A par de que as investigações do agora devem continuar e criar exemplos de punibilidade o que devemos buscar nesses candidatos é a sua capacidade de pensar pós pandemia. De traçar rumos sem retóricas, mas com idéias práticas.
E como vimos martelando há muitos anos, talvez tenha chegado a hora do cooperativismo, da fixação das famílias aos seus locais de origem e ao incentivo do trabalho cooperativo em suas casas ou em suas pequenas empresas.
Um projeto que tenho há mais de vinte anos e que sempre estará à disposição dos governantes para que seja alvo de incentivo e de planejamento das cidades que terão que desconstruir algumas idéias em favor de outras mais condizentes.

O querido amigo Ronaldo Lessa (foto), ex-prefeito de Maceió, ex-governador de Alagoas, um administrador ímpar e um político de primeira linha, às voltas agora com o volta ou não volta a ser candidato a prefeito da capital. Quem sabe?
ABRAÇOS IMPRESSOS

Os abraços vão com muito carinho para o velho amigo de muitos anos, Augusto Correia Lima, hoje, diretor da BAND Nordeste e para o representante aqui em Alagoas, meu também amigo Carlos André Ventura, o Cacau.