Ouvidor Geral 20-07-2020

                      POR QUE AS PESSOAS DEVEM SER CANDIDATAS?

             A primeira questão é se devem. E aí a resposta é tranqüila quando se tratar de poder e dever exercer a cidadania em toda sua plenitude. Então, se o preparo democrático estiver presente naquela pessoa, ela deve sim, aproveitá-lo para colocar o  direito de defesa da sua comunidade num lugar de destaque e que o permita levar suas idéias para a realidade da discussão e da realização. A segunda questão deve-se ao fato de que a democracia permite a alternância no poder e que cabe ao povo usá-la, sobretudo se este poder não estiver sendo bem exercido por quem já está lá. A pessoa que sentir-se preparada para defender o povo, para mostrar a este mesmo povo que tem capacidade para exercer o cargo, deve sim, candidatar-se e brigar por uma eleição saudável e promissora. E aí, as questões sucedem-se. Uma delas é a do exercício do cargo, se for eleito. É preciso brigar com e pela instituição para mudar princípios e ações que já se tornaram comuns e em outras que moralizem o cargo e as funções inerentes a ele em e sob todos os aspectos. A coragem de se fazer confiar será o grande trunfo para uma vitória. Mas, na verdade, a coisificação das eleições foi tão grande nos últimos tempos que o verdadeiro homem – ou mulher, claro – de bem não quer expor seu nome a uma possível lama. E exatamente aí o buraco aumenta, os sujos tomam para si a missão de governar e legislar em terreno fértil para que o anti-desenvolvimento se faça presente e para que a democracia dê lugar a uma ditadura de métodos e de princípios. Melhor que o povo se mexa e ouça melhor os possíveis candidatos de 2020.

DESTACÔMETRO

                 O destaque vai para o médico-prefeito de Maragogi, Fernando Sérgio Lira que não deixa a peteca cair todas as vezes que dirige aquele município. Sempre à frente de tudo e absolutamente consciente do seu papel.

PÍLULAS DO OUVIDOR

É impressionante! O nosso presidente voltou atrás novamente e dessa vez contra ele próprio. Afinal, acabou por dizer que a cloroquina tem que ser apreciada por médicos. Que será que houve para se desdizer tão rápido?

Claro, presidente Bolsonaro! Vossa Excelência é um simples capitão reformado do exército brasileiro. Em que pese o valor dos nossos capitães eles não andam por aí dando uma de médico ou cientista.

Na verdade, só poderemos acreditar que encontramos o caminho para essa terrível pandemia quando chegar uma vacina eficiente e comprovada. Porque, não sou eu quem diz. São os cientistas. Só a vacina pode ser esperança de prevenção.

E a propósito disso dizem que uma infinidade de vacinas está sendo pesquisada em todo o mundo, Só queria saber por que estão dizendo que a grande parte delas deverá ser testada, quando em humanos, no Brasil.

Mudando completamente de assunto e ao mesmo tempo sem mudar vamos falar do auxílio emergencial que em boa hora o governo instalou neste processo. Milhões e milhões que estão ajudando as pessoas que precisam.

No entanto no meio desses milhões estão outros milhões de desaforados, de impertinentes que receberam o auxílio sem precisar tirando da boca de outros uma pequena salvação.

Agora, os tribunais de contas do país estão detectando que dentre esses existem muitos funcionários públicos efetivos e comissionados, o que se constitui em total absurdo. Mas também descobriram uma enorme falha do próprio governo.

O que fez o governo? Usou em muito casos os cadastros sociais, viu quem estava cadastrado e achou por bem distribuir por aí sem o menor esforço. Resultado é que colocou na vala comum quem deveria e quem nem sabia.

 Enquanto isso 2020 avança, a doença ainda em crescimento, a teimosia de abertura tomando conta das cidades, das autoridades e da população tirando do foco a cura e colocando a economia em primeiro lugar. Vamos ver no vai dar.

 

Convidei o grande compositor e cantor Macléim para o Bartpapo e fiz a ele uma surpresa. Exibi antes uma entrevista de 20 anos atrás. E em seguida o próprio se apresentando como nos dias de hoje. Vejam as fotos.

ABRAÇOS IMPRESSOS

                Os abraços vão para uma guerreira, Weldja Miranda que gosta quando a chamo de “empresária do entretenimento”. Muito justo porque além de ser uma lutadora na área dos eventos ainda canta assustadoramente bem.

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