Ouvidor Geral 06-07-2020

O MEDO NECESSÁRIO

                 Maceió entrou na fase laranja da pandemia o que significa que, em função dos sinais de que o sistema de saúde está apto e de que o número de infectados começa a dar sinais de queda, o governo resolveu sair da fase vermelha para uma mais leve em que o comércio, os templos, a orla, etc e etc abrem com várias restrições para funcionamento. Restrições que precisam acontecer, mas com ampla fiscalização porque caso contrário,  não serão cumpridas por uma tendência teimosa da população brasileira. Última sexta, os bares e restaurantes foram abertos no Rio de Janeiro com várias restrições comportamentais e de layout e o que se viu foram muitas aglomerações com todos sem o uso da máscara, absolutamente grudados como se estivessem em festival bem lotado. Aliás, o uso da máscara vai acabar por cair porque o teimoso e turrão presidente deste país vetou a obrigatoriedade de uso da dita cuja em estabelecimentos comerciais e em muitos outros lugares. Quando o mau exemplo vem de cima, o que fazer? O que dizer a nossos filhos adolescentes quando eles nos jogarem na cara que se o presidente disse que pode quem seremos nós para dizer que não pode? Situações novas que precisamos aprender a entender e com elas conviver. Mas não sem nos tirar o medo necessário que nos leva à cautela. Sem o medo estaremos absolutamente expostos. Com um pouquinho dele e com o exemplo de que a desobediência pode levar à morte vamos ter fé no futuro.  

DESTACÔMETRO

                   O destaque de hoje vai para um médico cirurgião de pescoço e cabeça, Abílio Lopes. Fantástico na sua profissão, além de excelente ser humano Abílio é reconhecidamente um dos melhores na sua especialidade em todo o Brasil.

PÍLULAS DO OUVIDOR

Não sei se quando esta coluna estiver sendo lida já temos ou se já trocamos de novo o Ministro da Educação. O convite, na sexta-feira havia sido feito ao ex-secretário de educação do Paraná. Hoje, segunda-feira, vamos ver o bicho que deu.

O que nos causa espécie é que estamos falando de educação e parece que no Planalto ninguém sabe muito do que se trata porque a ela não é dada a prioridade necessária e muito menos a atenção que as crianças e os jovens precisam.

Enquanto estávamos trancados em casa a gasolina estava se mantendo num preço como há muito tempo não se via. Baixo em relação à antes da pandemia. Mas, nem bem as pessoas começam a sair e os preços também começam a subir. Eita, Brasil!

Fizeram uma pesquisa interessante sobre os celulares e chegaram à conclusão de que nunca foram tão usados. O comércio de baterias cresceu assustadoramente. Elas estão se estragando com rapidez dado o alto uso dos aparelhinhos.

Aliás, quando se abre qualquer  aplicativo de lojas os produtos mais ofertados são os “smartphones” dada a sua enorme utilização nesses tempos. Gente que não dava bola para eles e que ainda criticava hoje está absolutamente apegada.

A verdade é que métodos e sistemas, costumes e hábitos, todos estarão absolutamente mudados após o término dessa epidemia. Tenho certeza de que com essa quarentena fantástica o mundo está se transformando para um futuro que ainda não se sabe como será.

 As empresas chamadas médias, principalmente as que exercem suas atividades em escritórios vão diminuir seus espaços e dar valor ao trabalho “home office” que está demonstrando ser profundamente versátil, econômico e produtivo.

Em função disso e de muitas outras experiências vividas no momento, relações de trabalho tendem a buscar fórmulas eficazes com menores custos para quem contrata e para quem trabalha.

Uma grande prova da mudança está na volta ao tempo dos anos 50 quando os “cines drive in” eram altamente utilizados. Aqui em Maceió o primeiro dessa nova era já está acontecendo no Santo Orégano para 20 carros em cada sessão.

  

Ana Rosa Cavalcanti (foto) é arquiteta e urbanista. De primeiríssima categoria com mestrado na Europa, morando na Holanda e alagoana de fato e de direito. Está à frente de um projeto para a Favela Sururu do Capote que sem dúvida vai mexer com as estruturas. Deu um show no Bartpapo feito de casa pela BAND.

ABRAÇOS IMPRESSOS

                   Os abraços impressos vão para duas fabulosas cantoras que se integram perfeitamente e deliciam nossos ouvidos quando cantam. Lucy Muritiba e Fernanda Guimarães são tão boas que faltam adjetivos no dicionário para classificá-las.

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