PACIÊNCIA TAMBÉM SE ESGOTA
Às vezes fico pensando que o brasileiro é um cidadão muito paciente. Até demais. Se formos fazer uma análise de tudo o que o Brasil precisa, em termos de administração pública, sobretudo no que se refere à saúde, à educação, à segurança das cidades iremos também constatar que a este cidadão muito pouco é dado com exceção para algumas douradas de pílulas que vão sendo realizadas e colocadas goela abaixo por legisladores e executivos deste país. Os planejamentos estratégicos que possam ser eficientes em vários setores, dificilmente são realizados ou cumpridos em suas metas, principalmente pela falsa democracia ávida de voto que não deixa que sejam continuados os trabalhos começados por antecessores. E exatamente aí os projetos se perdem, as obras ficam inacabadas, as pessoas ficam revoltadas e a sociedade acaba por perder até porque é dela e dos seus impostos que saem os prejuízos dos mal feitos. A política e os políticos precisam mudar exatamente na maneira com que conduzem-se em seus cargos. O ano atual é de eleições. Para prefeitos e vereadores. Prefeitos que devem mudar seus comportamentos e mostrar uma nova conceituação em suas administrações. E vereadores que precisam ficar melhor inteirados do executivo e seus projetos, além de cumprirem seus mandatos sabendo fiscalizar em nome de seus eleitores. Eleitores que estão concordando que paciência também se esgota.
DESTACÔMETRO
Ontem, domingo, a orla da Ponta Verde viu o primeiro ensaio para o que vão ser as prévias carnavalescas deste ano. Dinho Lopes, nosso destaque comandou o Carnaval Edécio Lopes e como presidente da Liga Carnavalesca promete muito daqui pra frente.
PÍLULAS DO OUVIDOR
O mundo está um tanto ou quanto enlouquecido com essa história do Iran e a briga com os Estados Unidos. Míssil de lá, míssil de cá e o pior de todos é o míssil da dúvida, da provocação e que pode acabar gerando guerras de todo o jeito.
O que pensa o presidente americano é muito difícil de saber já que sua personalidade controversa não nos permite uma avaliação precisa apenas por suas palavras. Por outro lado, o Iran é e sempre será uma incógnita nas suas ações.
O fato é que, conseqüências de guerra pra valer ou conseqüências econômicas para o mundo, de um modo geral, uma das duas acontecerá. O barril do petróleo, por exemplo, já subiu de preço e o resto vem atrás do combustível.
De pouco valia se não mexesse com outras circunstâncias, tais como as nossas exportações, sobretudo as de grãos e as de carnes. Aí sim, a balança comercial começa a ficar desequilibrada e nem queremos saber o que será “bom pra tosse”.
Janeiro tem sido muito bom para o trânsito em toda Maceió, já que a força do movimento de carros é acelerada com as escolas que ainda estão fechadas. Boa oportunidade para nossos engenheiros de trânsito planejarem e agirem.
Já mexendo com o incômodo das ruas, ali na praia da Ponta Verde, bem em frente a barracas de alto nível em rua transversal, existe um esgoto a céu aberto dando o que falar e o que cheirar. Cidade com turistas de nariz tapado. Tenham dó!
O mapeamento de esgotos clandestinos urge acontecer. Quanto mais se relegam os prazos, mais problemas temos com as ligações irregulares que vão prejudicando o “boom” turístico que se demorou tanto a conseguir. Acorda, gente!
Passei Natal e Ano Novo no Rio de Janeiro e sem querer puxar a brasa para a minha sardinha já que sou carioca, a criminalidade existe mas aquele perigo tão divulgado pela imprensa parece a todos que lá moram um belo exagero.
Claro que não se deve dar margem a que as coisas se precipitem, como por exemplo entrar em comunidades ditas perigosas e andar pelas ruas a pé nas madrugadas de lugares esquisitos da cidade. No mais, tudo normal.
Se há uma coisa que gosto enquanto jornalista é também dar força aos que tocam a cultura alagoana. Claro que a música tem um papel fundamental. No Bartpapo esteve a cantora Mari da Costa (foto) muito bem acompanhada por Nelsinho Neto.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Meus filhos sempre me emocionam e este aí em cima, o Junior, não foge à regra. Dia 5 fez aniversário e foi homenageado pela família, pelos amigos e pelos seus companheiros de trabalho da Oncoclínica. Parabéns, filhão!