POLÍTICA PÚBLICO PRIVADA É SAÍDA PARA EDUCAÇÃO.
A educação, única maneira de melhorar os índices de criminalidade de um estado ou de um país, passa pela responsabilidade social dos governos e da sociedade. Passa pela parceria objetiva e realista do capital governista e do capital privado desde que haja motivação para tirar as crianças e os jovens das ruas dando a eles um sistema de dois turnos e de participação da família. Enxergamos um grande projeto educacional onde as escolas-modelo de dois turnos com educação total, incluindo a capacitação social, possam ser materializados através da parceria publico privada. A criação de empresas madrinhas para uma ou mais escolas, visando construção e manutenção, mediante incentivo fiscal ofertado pelos governos federal, estadual e municipal. Um verdadeiro mutirão que ainda contemplaria o “Plano de Ascensão Salarial” para professores e todos quantos tenham envolvimento com a educação. É preciso pensar, planejar e executar. É preciso entender que, se não for possível uma enorme ação conjunta, o Brasil continuará assistindo tragicamente o surgimento de novos criminosos que, na verdade, poderiam ser os grandes dirigentes do amanhã. Não queremos dar aula, mas, simplesmente, convocar a todos para uma reflexão.
DESTACÔMETRO
O destaque vai para a ativa e competente Maria Helena Lessa que sempre está à frente de bons projetos sociais. Agora, como presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer empresta todo o seu trabalho em prol da causa.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Mas já que no nosso artigo principal de hoje abordamos a educação, vamos aproveitar para colocar alguns pontos em relação ao debate que foi realizado pela Band, última quinta, com os candidatos à Presidência da República.
E, meus amigos, que grande decepção ainda que não tivéssemos nenhuma perspectiva de que fosse para melhor. Com exceções, claro, um debate fraco, sem motivação, sobretudo sem propostas concretas para o futuro do país.
O candidato que tem sido tão falado e mostrado em pesquisas com liderança é de uma falta de qualidade total. Não só na sua maneira de falar mas muito pela falta total de conteúdo o que nos deixa até com raiva de ouvi-lo.
Os mais experientes em debates acabam se posicionando bem sem que no entanto apresentem propostas reais em segmentos como a educação, saúde, segurança. Todos abordam os temas, mas as proposituras são tênues e sem consistência.
É inegável que alguns têm competência e serviços mostrados ao longo de suas vidas mas se apresentam como se a tirada do Brasil do buraco em que se encontra fosse um passe de mágica o que sabemos que não é. Enganação, portanto.
O fato é que não se fazem mais candidatos como antigamente que chegavam nos palanques televisivos ou não e diziam claramente o que desejavam fazer. Cito, no quesito educação, por exemplo, Cristóvão Buarque e o falecido Leonel Brizola.
Até não gostava dos métodos populistas de Brizola, mas ele sabia o que fazer e foi o responsável pela introdução das escolas de tempo integral e do sistema de que o aluno precisa permanecer muito mais tempo na escola.
O fato é que, a sessenta dias das eleições tenho a certeza de que o povo brasileiro está absolutamente perdido em matéria de voto, com exceção para os que são fanáticos e só enxergam a política brasileira de um só lado. É preciso renovar.
É bom lembrar que renovar não é só colocar o jovem novo no poder. O novo pode ser idoso mas tem que se apresentar à sociedade com projetos viáveis que provem que terão resultados no crescimento e empregabilidade do país.
Meu amigo e ex-colega de TCE-AL, Orlando Castro (foto) que, juntamente com outros e outras que acreditam poderem fazer algo de bom pela gestão pública coloca toda a sua colaboração e eficácia a serviço da Escola de Contas do Tribunal.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Os abraços impressos vão com muito prazer para Alberto Pires, auditor e de quando em vez conselheiro substituto do Tribunal de Contas. Na foto um bom momento nosso de descontração e papo amigo.