Recomeçam as mortes por encomenda?
Quem não ficou com a pulga atrás da orelha quando soube que o delegado encarregado do inquérito sobre a morte do Ministro Teori Zavaski foi brutalmente assassinado há dois dias atrás? Um já morto, outro delegado em estado grave no hospital. É muita coincidência que fosse exatamente ele quem investigava o avião, o vôo, o acidente – será que foi acidente? – numa hora em que o cerco se aperta em todas as direções e que, sem dúvida, Teori faz falta e estava num caminho fantástico como relator da Lava Jato. Não que o seu substituto não esteja também, mas é até bom que ele coloque suas barbas de molho, porque o número de acusados nas operações em questão atingem pessoas do mais alto nível de corrupção e que, com raras exceções, não têm escrúpulo e nem medo de mandar matar. Mandar, porque a covardia de cada um não permite apertar gatilhos. Fica mais fácil pagar aos matadores de plantão. O fato é que, bom será tentar descobrir o que houve com o avião do Teori e o que houve com o delegado que apurava o caso. Porque fica a pergunta do título: Recomeçam as mortes por encomenda?
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