SERÁ QUE A EDUCAÇÃO VAI?
Desde que o atual presidente assumiu pelo Ministério da Educação passaram dois tresloucados ministros que, nos parece, de educação entendiam pouco, mas de falta de educação sabiam muito. Vide o último que além de dizer um monte de besteiras e cometer erros de português aos montões era agressivo com os poderes superiores ao ponto de dizer o que disse na famosa reunião ministerial. Ali começava o seu declínio, sua demissão, mas não sua farsa. Aproveitou-se de seu passaporte diplomático, iludiu não sei a quem ou encontrou coniventes e entrou nos Estados Unidos como se fora um fugitivo e acreditando na promessa de que vai ser o diretor-executivo do Banco Mundial. Se o for será mais uma piada brasileira a ser contada no além-mar. Bem, mas o que interessa é que temos um novo ministro da educação que chega aparentemente dotado de uma simplicidade pessoal, declarando que ao entende nada de ideologias e que chega com um currículo altamente técnico desejando aplicar seus conhecimentos no ministério sem misturar alhos com bugalhos. Foi presidente do FNDE, portanto conhece da matéria e até gostaria de acreditar que vai dar certo. Afinal, todos dizem que a educação é a base de qualquer reforma neste país e que só vai educando, educando e educando. Esperemos educadamente pelos resultados de mais esse ministro.
DESTACÔMETRO

O destaque de hoje é lamentavelmente póstumo. Meu amigo, diretor e fundador deste jornal Primeira Edição, uma figura humana maravilhosa, um guerreiro e lutador que sempre haverá de merecer destaque em meu coração. Luiz Carlos Barreto Góes. Na piscina tomando uma e recebendo os amigos aos sábados.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Falei de meu amigo Luiz Carlos e poderia também estar falando de tantos outros que estão indo com essa terrível doença que pega de surpresa e leva com mais surpresa ainda.
Não dá para entender como as pessoas responsáveis pela saúde no Brasil se desentendem ao invés de unirem forças para tentarem minimizar o mal causado pela Covid19. Um desacerto total onde os acertos precisavam ser maiores.
Vejam por exemplo essa dança de números que nunca saberemos se são verdadeiros ou não. Essa falta de testes em massa mascara o número de casos e o que pensamos que está ruim pode estar muito pior.
Essa agonia, até certo ponto explicável para que se abram os negócios e que tudo volte ao normal é também profundamente perigoso porque se feito de maneira incorreta pode causar uma reviravolta nos números de casos bem para cima.
Entendemos que se as grandes empresas estão sofrendo imaginem vocês as pequenas e médias, os bares e restaurantes. Fechados representam um enorme declínio na vida de muitas famílias. Mas abertos há que ser com critérios.
Acredito que pesquisas já estejam sendo feitas pelos especialistas em economia e que o desastre no PIB deverá ser avassalador. A queda da produtividade nos últimos 90 dias e não só no Brasil vão provocar uma revolução econômica.
Hão de convir os leitores que uma paralisação deste tamanho afeta a todos de um modo geral. Das grandes empresas que tenham tido queda na produção porque a ponta caiu até as pequenas que fechadas representam falência concreta e real.
O governo, ainda bem, promoveu a distribuição de auxílio emergencial por três meses podendo ser prorrogados, mas a burocracia e a falta de controle acabaram por colocar nas mãos de quem não precisa uma boa parte dessa verba.
Aliás, pra terminar, vamos execrar essas pessoas – serão pessoas? – que se aproveitam da crise para roubarem os incautos, para lesarem os que estão necessitando. E até para receberem o auxílio sem precisarem.

Maurício Aquino (foto), médico veterinário de primeira linha, um pesquisador na sua essência quando dava seu depoimento sobre os animais domésticos frente a essa epidemia. Profundamente esclarecedor no Bartpapo da BAND.
ABRAÇOS IMPRESSOS

Os abraços impressos vão para o amigo Dinho Lopes um empresário cultural que também está sofrendo com a paralisação dos eventos. Mas como tudo haverá de voltar ao normal Dinho continua na sua luta ainda que em casa.