E QUANDO AS MÁSCARAS CAÍREM?
Agora elas são materiais, palpáveis, descartáveis umas, laváveis outras; brancas, azuis, estampadas, quase virando moda obrigatória em todo o Brasil. Mas, sinceramente, não estou preocupado com elas que são representativas de um tempo que quando acabar dele não mais desejarei lembrar.
Estou preocupado, isso sim, com as máscaras que são usadas desde sempre por gente que nos conduz ou que pelo menos pensa conduzir os destinos do Brasil e de sua gente, agora tão sofrida. Fica difícil em nosso país saber quem não as usa. Quem não mascara a sua própria vida para usufruir de benesses que, talvez com a cara limpa não conseguisse alcançar.
Escolha o lugar, as posições, as situações, façam retrospectiva de suas próprias vidas e vejam quantos usaram máscara diante você. Quantos usaram encenações carnavalescas para alcançar objetivos os mais diversos. Desde os mais inocentes até os mais perigosos e perniciosos para e na sociedade.
Infelizmente vivemos um “baile de máscaras”. Sobretudo nos salões palacianos onde as “performances” são habituais e os mascarados dão volteios e mais volteios para conseguirem alcançar o primeiro prêmio neste baile da vida.
Enquanto isso o condutor da orquestra sai pelas ruas e, ungido pela vaidade que o levou até lá tenta detectar em cada mascarado de rua a sua própria imagem, o seu desejo incontido de subir no carro alegórico, acenar para a multidão e gritar em alto e bom som: “Eu apoio vocês”. E ao fazê-lo deixa cair sua própria máscara mostrando a todos o que ele quer.
E assim será com todos os que neste momento tão doloroso para o Brasil e para o mundo tentam locupletarem-se da ingenuidade de tantos.
Tenham a certeza: Todas as falsas máscaras haverão de cair. Decente e corretamente. É só esperar e ver o fim do baile.
ALERTAS DO DIA
- Dez milhões de brasileiros ainda não se vacinaram contra a gripe apesar de toda a campanha feita pelo governo. É bom se vacinar, sim, porque ajuda muito na hora de definir se é gripe ou Covid 19.
- A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei de socorro financeiro aos estados e municípios que propõe uma ajuda fixa de R$ 60 bilhões em quatro meses e exige contrapartida das unidades da federação, que é o congelamento de salário de servidores por um ano e meio.
- Se cuidem os que gostam de infringir a lei porque as medidas de quase “lockdown” impostas no decreto do governador Renan Filho estão prevendo penalidades que poderão ir até a prisão.
PARE PRA PENSAR
Quando se dá um passo à frente é bom se lembrar do passo atrás. Foi ele que impulsionou o passo à frente.