EU VI BRASÍLIA EM 1959
No ano de 1959 as obras de Brasília estavam em plena efervescência. Juscelino e seu governo não pensavam noutra coisa senão na inauguração da nova capital que deveria ocorrer no ano seguinte. Eu tinha exatamente 21 anos e vibrava com aquele presidente que estava fazendo uma revolução em nosso país. Apareceu uma oportunidade ímpar, via meu pai, para que eu conhecesse a nova cidade antes de inaugurar. Não me fiz de rogado e num avião do Loyd Aéreo Brasileiro saí pela manhã e ao sobrevoar a nova cidade o susto já foi grande. O maior canteiro de obras que já havia visto; o maior conglomerado de máquinas e operários; o maior, o maior, tudo o maior. E, então, numa comitiva fomos conhecer os prédios públicos que estavam sendo construídos, alguns já prontos como o Alvorada e o Planalto. Fiquei entusiasmado e absolutamente admirador de duas figuras incríveis: Lúcio Costa, o urbanista de Brasília que um dia tive a honra de conhecer e Oscar Niemeyer que, infelizmente, nunca pude cumprimentar em minha vida apesar de durante um longo tempo ter frequentado alguns dos mesmos ambientes e personalidades que ele. Que pena! Mas importante é estar sempre voltando à Brasília, como o fiz esta semana em assuntos de Alagoas e do Tribunal de Contas e constatar sempre que lá estou que a obra de JK realmente é imortal e crescente.
DESTACÔMETRO
O destaque vai para a jornalista Ângela Brandão, Diretora de Comunicação do Senado Federal, com quem estivemos conversando em Brasília e nos deixou encantados com sua agilidade mental e competência. Grande parceira de Alagoas.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Brasília já beira os 3 milhões de habitantes e vê ao seu redor crescerem cidades satélites impressionantes, como é o caso de Águas Claras com seus prédios grandes e com uma população cada vez maior.
Estive lá agora, exatamente no momento em que a Câmara Federal votava a PEC da Previdência, um assunto altamente polêmico e que naturalmente não irá agradar a gregos e troianos. Se conseguir agradar aos brasileiros já será bom.
Minha conversa com o Celso Cavalcante que é o diretor-geral da Rádio Senado foi de suma importância para aplicarmos aqui um pouco do sucesso daquela emissora bem planejada e bem executada.
Sua parte musical é excelente e vai preenchendo os espaços entre as notícias e o plenário com sutileza, com bom gosto na escolha das músicas que fogem do banal e se coloca entre o que há de melhor no Brasil.
A nossa participação na Rádio Senado também terá uma seleção musical de autores locais, além dos noticiários e a marca “Cidadã” que já denomina a televisão no canal 35.2. Durante nossos horários nos apresentaremos como Rádio Senado Cidadã.
Muito bom também foi o encontro com a Diretora de Comunicação do Senado, Ângela Brandão com quem tratamos de assuntos relevantes para o convênio existente entre o TCE-AL e o Senado. Boas novidades podem vir por aí.
Tudo isso se deve à enorme visão de Otávio Lessa, o presidente do Tribunal de Contas de Alagoas que, desde sua primeira gestão e até agora nos incentiva cada vez mais a desenvolvermos rádio e televisão com profissionalismo e garra.
E é claro que rádio e televisão não são atividades fins do Tribunal mas são uma enorme arma para que possamos fazer o trabalho de comunicação mostrando à sociedade o trabalho desenvolvido pelo TCE-Al em seus mais diversos ângulos.
Por outro lado, por se tratarem de emissoras abertas, tanto a TV quanto a rádio o alcance aos que não têm operadoras fechadas passa a ser muito maior permitindo que essa aproximação aconteça de maneira muito mais objetiva.
Tivemos uma audiência com o Senador Rodrigo Cunha (foto) e a oportunidade de ver sua dinâmica no Senado e o reconhecimento que já lhe é dado. Conhecemos também suas assessoras de comunicação, Catarina e Juliana, ambas de primeiro nível.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Os abraços vão para o diretor-geral da Rádio Senado, Celso Cavalcante com quem trocamos idéias sobre a atuação da Rádio em Alagoas, já que é nossa parceira e com ela através da frequência 105.5 estamos ligados com o Brasil. Em breve falaremos de nossa programação local.