O MAL DOS RADICALISMOS
Seja no que for, o radicalismo não soma, não encontra caminhos viáveis, não deveria fazer parte de um sistema que se diz democrático, mas faz. E como tal também temos que respeitar posições sejam elas quais forem porque falar e ouvir com respeito e com dignidade também são fatores indispensáveis ao exercício correto da democracia. No entanto e lamentavelmente estamos vendo uma campanha presidencial acirrada, seria até correta não fossem os excessos praticados, a troca de impropérios e acusações, de fundadas a infundadas, com a imensa colaboração das Redes Sociais que se permitiram serem usadas não mais para a defesa de programas e de propostas respeitáveis para se transformarem em berço nada esplêndido das chamadas “fake news” covardemente utilizadas por ambos os lados com ataques que vão do institucional ao pessoal transformando uma campanha que poderia ser muito bonita em lixo da democracia. As idéias colocadas, insisto em dizer, dos dois candidatos, poderiam se apreciadas e estudadas pela população de maneira bem mais objetiva não tivessem sido criados os campos de batalha ao invés das arenas de debates produtivos e conclusivos. Face a isto, fica o eleitor num terrível papel olhando-se uns aos outros até com olhos de inimigos dissociando até famílias, dispersas em idéias aterrorizantes e radicais. Espero que cheguemos no próximo domingo a um final feliz para uns, frustrantes para outros, mas sem mais delongas com a deposição e o esquecimento das armas usadas nessa infeliz campanha.
DESTACÔMETRO
O destaque vai para o amigo e agora senador eleito, Rodrigo Cunha pela limpeza e honestidade de sua campanha sem depreciar ninguém e respeitando plenamente a democracia nas eleições. Incluo no destaque a também excelente vitória de Renan Calheiros.
PÍLULAS DO OUVIDOR
Sem traumas, sem brigas, sem discussões inócuas, o cuidado pelo meio ambiente na Europa, principalmente na Alemanha é incrível e o respeito é praticado em cada ponto de preservação.
Fizemos uma bela incursão pelos rio Reno e Mosel dentro de um espetacular navio de cruzeiro, por três dias e três noites. Uma das gostosas experiências foi estar dentro do navio que passou por nove eclusas durante o trajeto.
Eu conhecia como espectador o trabalho da eclusa no Panamá e nunca me esqueci. No entanto quando você faz parte direta do processo a sensação e a emoção são outras. Durante a madrugada aconteceu também e você nem acorda.
Duas cidades à margens dos rios me agradaram em cheio: Koblenz, exatamente no encontro dos dois rios e BernKastel, fantásticas ambas pela arquitetura antiguíssima, por castelos, gastronomia e muita cerveja.
O famoso jantar de despedida no navio Voyager foi na mesa do comandante, nosso amigo e anfitrião Host Lehmar, um alemão com paixão pelo Brasil e principalmente por Alagoas onde já tem até apartamento na Jatiúca.
Duas brasileiras localizadas há mais de 30 anos em Colônia querem fazer um turismo receptivo lá, sobretudo para nordestinos terem a sorte de conhecerem a Alemanha com gostinho de morador. Estou aproximando-as de uma agência de viagens daqui.
Aliás, a Alemanha não é a primeira escolha de quem vai para a Europa, mas para quem já conhece os tradicionais Portugal, Itália, Espanha e França, conhecer aquele país é encantador e culturalmente importante. Com gente de lá, então!
Loucura mesmo foi o nosso embarque de volta para o Recife a partir de Frankfurt, um imenso aeroporto onde você anda, anda, anda e anda até chegar com suas bagagens ao “check-in”. Acho até que fiquei bom de minhas dores nas pernas.
Viajamos pela Condor, alemã, 10 horas de um excelente vôo com muita gentileza a bordo e bom serviço também. Difícil foi esperar a bagagem no Aeroporto do Recife. A desorganização e a demora já nos deram saudades da Europa.
A foto acima mostra uma pequena cidade alemã, no interior. Conheci mais de vinte delas sem encontrar miséria, sujeira, falta de infra estrutura. Tudo perfeito como gostaríamos que fosse em nossas pequenas cidades. Nas grandes também.
ABRAÇOS IMPRESSOS
Os abraços impressos vão e já com saudade para essa turma brasileira e alemã que nos recebeu tão bem, que nos acarinhou e dividiu conosco a alegria de conhecer aquela parte da Europa que nos faltava. Obrigado, gente!