Planejar sem preparar acaba resultando em nada, absolutamente nada.
Quando o governo federal resolveu municipalizar a saúde colocando a grande carga de responsabilidade nos municípios, o fez apressadamente, sem soluções imediatas para os problemas que, esses sim, seriam e foram imediatos.
O resultado foi que há anos a saúde não funciona na prática, já que no papel até é uma boa idéia.
O que a população brasileira não pode é continuar morrendo por falta de políticas públicas de saúde que sejam identificadas totalmente com as necessidades.
Ou que, no mínimo, possam ser praticadas com regularidade.
O governo federal há que rever os princípios que regem o SUS.
Há que buscar um entendimento maior com os municípios para que sejam diminuídos os riscos e aumentadas as ações voltadas para uma medicina preventiva e saneadora.
Para que assim, a medicina curativa seja menos usada e mais eficiente.
Se as diversas operações contra a corrupção têm mostrado respeito pela população com prisões, as mais diversas, e esclarecimento imediato de ações desabonadoras, chegou a hora de estas mesmas operações aprofundarem suas investigações e buscarem no âmago de clínicas e hospitais desonestos o ralo por onde escorrega o dinheiro da saúde.
Esta saúde, ou melhor, esta falta de saúde que mata!